Ontem, dia 15 de agosto foi celebrado o dia da gestante. E o que a gravidez pode ter a ver com a incontinência urinária?
Segundo a Sociedade Internacional de Continência(ICS) , a incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina. São definidas em cinco tipos: incontinência urinária de esforço, incontinência urinária de urgência, incontinência urinária mista, incontinência urinária por transbordamento e incontinência urinária funcional.
A gestação é considerada um fator que favorece o aparecimento de incontinência urinária (IU)), pois pode levar ao enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. O tipo mais comum de incontinência
Dia 10 de fevereiro é o dia do atleta profissional. Mas você sabe quem é esta pessoa? O atleta profissional é aquele indivíduo que tem o esporte como sua profissão. Sua vida não é nada fácil: treinos exaustivos, competições ao final de semana, corpo dolorido, dietas, uso de suplementos, fisioterapia diária… Ufa! Neste cenário, em que o corpo é levado ao limite, surgiu, nos Jogos Olímpicos de 2016, o termo incontinência atlética. A incontinência atlética acomete mulheres jovens e que nunca tiveram partos. Ela não tem os clássicos fatores de risco para as disfunções do assoalho pélvico, como idade, paridade e obesidade. A perda de urina ocorre somente no esporte, principalmente no trampolim acrobático (cama elástica), corrida de longa distância, vôlei e basquete. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico pode melhorar a incontinência atlética, mas deve ser ajustada a especificidade de cada esporte. Além disso, muitas destas atletas usam dispositivos vaginais, como tampões ou Pessários para minimizar a perda de urina. O atleta profissional normalmente tem uma equipe de profissionais que cuida da sua carreira e garante que o seu “instrumento de trabalho”, o corpo, esteja sempre saudável. Nutricionistas, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, técnicos, entre outros, devem conhecer a incontinência atlética, para minimizar o impacto do exercício físico no assoalho pélvico. Bons
Estudo da Associação Brasileira pela Continência B. C. Stuart indica que o paciente com incontinência urinária gasta de 25 a 40% da renda média mensal de R$ R$ 2.116,84 com medicamentos e sondas uretrais.
“Os médicos que tratam a incontinência no Brasil não encontram dados para análise, levando à dificuldade de definir política de saúde adequada, voltada para o problema. Já os pacientes têm os gastos elevados com o tratamento”, afirma o médico urologista Valter Honji, membro voluntário da Associação.
No Datasus (2016), os dados traduzem o número de cirurgias. Só no ano passado, na região Sudeste, foram realizados 2627 procedimentos via vaginal. Os números são bem diferentes de uma região para outra. No Norte foram 176. No Sul, 1143, no Nordeste 762 e no Centro-Oeste 723. No total, foram 5.429.
Para a médica uroginecologista Márcia Dias, também membro voluntário da Associação, no Brasil o tratamento é basicamente cirúrgico. “Se formos avaliar pelo número de pessoas com a condição, há demanda reprimida em relação aos variados tipos de tratamento”, destaca.
A incontinência urinária é uma condição que afeta grande número de pessoas, de todas as idades, de ambos os sexos e poucos procuram ou tem acesso aos tratamentos. Causa
O tabagismo é reconhecido com o um dos principais fatores desencadeantes de doenças cardiorrespiratórias e diversos tipos de câncer. O consumo de cigarro também aumenta o risco para diversas patologias do trato urinário. “Estudos comparando fumantes e não-fumantes demonstram um risco aumentado não apenas para câncer, mas também para nefrolitíase (cálculo renal), incontinência urinária, infertilidade, disfunção erétil e cistite intersticial”, afirma o urologista Júlio Geminiani, integrante voluntário do Comitê Científico da Associação Brasileira Pela Continência B. C. Stuart. Os riscos maiores para os fumantes se devem a alterações vasculares, já que o cigarro compromete os vasos sanguíneos que irrigam os tecidos, e também pelas toxinas contidas no cigarro. Tumores urológicos e o cigarro Cada tragada expõe o organismo a mais de 60 tipos diferentes de substâncias cancerígenas, e diversas delas são identificadas na urina (nitrosaminas, fenil benzeno e aril aminas). “A função de armazenar urina expõe a bexiga a essas substâncias por um período prolongado, sendo o cigarro o principal fator de risco para câncer de bexiga em homens e mulheres”, explica o urologista Júlio Geminiani. O câncer de próstata é o tumor mais prevalente em homens e possui diversos fatores de risco, como genéticos, dietéticos, inflamatórios, hormonais e exposição a toxinas – como as presentes n
Data chama atenção para cuidados com as crianças que fazem xixi na cama
ENURESE, o que devo saber para ajudar o meu filho? Com certeza, todas nós mães já ouvimos falar sobre alguma criança que faz xixi na cama e o quanto isso causa transtornos para toda a família, e principalmente, para a criança. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, esse problema afeta entre 10 e 15% das crianças que se encontram na faixa etária de 5 a 8 anos de idade. Para definirmos esse diagnóstico e caracterizar corretamente esse quadro, existem alguns critérios que devem ser adotados. A criança precisa ter, no mínimo, cinco anos de idade, e não ter nenhum outro tipo de problema de saúde que pode ocasionar esses episódios de perda de urina. É importante que nós saibamos que as crianças que perdem urina durante o sono não o fazem de propósito ou porque são preguiçosas e não querem se levantar durante a noite para irem ao banheiro. Em grande parte dos casos a enurese se resolve de forma espontânea, mas quanto mais tempo ela estiver presente maior será o prejuízo na qualidade de vida da criança, afetando a vida social, familiar e emocional das crianças. Questões como a morte de um ente querido, separação dos pais, nascimento de um irmãozinho, mudança de escola e até mesmo a herança genética podem desencadear a
Qual a porcentagem dos pacientes operados de câncer de próstata que desenvolvem incontinência urinária? Em geral de 2 a 5 % dos pacientes que são operados por câncer de próstata acabam apresentando incontinência urinária. E cerca de 1% dos pacientes que são operados por doença benigna, por terem aumento prostático que ocorre com a idade. Quais as causas da incontinência urinária? A principal causa da incontinência urinária quando o paciente é operado por câncer de próstata é a deficiência esfincteriana, quer dizer, o músculo que é responsável por segurar a urina pode ser lesado durante a cirurgia da próstata. Algumas questões anatômicas facilitam a lesão ou não lesão do músculo esfincteriano. Quando músculo é lesado ele deixa de ser eficiente na contenção da urina dentro da bexiga, ou seja, o canal não consegue permanecer fechado durante a fase de enchimento da bexiga levando a um gotejamento contínuo que pode piorar quando o paciente faz algum tipo de esforço. Em uma pequena porcentagem de pacientes a incontinência urinária pode ter outra causa provocada por uma alteração na bexiga. A bexiga passa a ter pequenas contrações e quando ela tem essas pequenas contrações tem uma perda de urina ao mesmo tempo. Geralmente, quando um paciente é operado por uma doença benigna da próstata, que é o aumento prostático pela idade, essa causa, a alteração na
O que é Incontinência Urinária? A Incontinência Urinária (IU) pode ser entendida como um sintoma, uma vez que o paciente pode chegar ao médico e contar uma perda involuntária de urina ou um sinal quando o médico detecta no exame físico. A Incontinência Urinária (IU) corresponde a qualquer perda involuntária de urina referida pelo paciente. Essa perda pode ocorrer em várias situações, como por exemplo, ao realizar algum esforço, mas, pode ocorrer em repouso, ou pode ser precedida de algum sintoma, como uma urgência miccional. Então, a incontinência urinária envolve uma série de doenças. A IU é uma doença ou é um sintoma de uma doença? Várias doenças podem evoluir com um sintoma de IU. Pode ser decorrente, eventualmente, de processos cirúrgicos, onde a paciente é submetida a um tratamento de outra doença e acaba tendo como decorrência desse tratamento alteração no mecanismo de continência que existe no canal da urina, chamado uretra, mas, também a incontinência pode decorrer, por exemplo, de algumas doenças clinicas. Existem, por exemplo, algumas formas de apresentação do diabetes que podem levar a um descontrole do funcionamento da bexiga levando a IU, outro exemplo, é a doença de Parkinson que também pode alterar o funcionamento da bexiga levando a IU, os derrames também comumente podem levar a IU. No caso do homem, a cirurgia para o tratamento
O que é disfunção miccional? O termo disfunção miccional é utilizado para definir alterações no ato da micção. Para que a pessoa urine bem é necessário que a bexiga e a uretra estejam coordenadas em seus movimentos, ou seja, a bexiga contrai para expulsar a urina e ao mesmo tempo, a uretra e o esfíncter se abrem permitindo que a urina seja eliminada sem nenhuma pressão e esvaziando totalmente a bexiga. Nas pessoas que apresentam algum tipo de disfunção miccional essa incoordenação não permite que a urina seja eliminada facilmente, ou seja, a bexiga contrai e a uretra não abre. Essa incoordenação faz com que a bexiga tenha que fazer muita força para eliminar a urina e às vezes não consiga elimina-la, causando um distúrbio de esvaziamento da bexiga. Esta dificuldade em esvaziar a bexiga pode ser muito ruim não só para a bexiga, mas, também para os rins. Também conhecida como disfunção do trato urinário inferior, as disfunções miccionais envolvem todos os problemas da bexiga de armazenamento e esvaziamento da urina. Quando falamos dos problemas de esvaziamento o termo disfunção micional é mais utilizado e pode ser conhecido por algumas pessoas como pseudo dissinergia ou dissinergia vesico esfincteriana que são termo que querem dizer basicamente a mesma coisa. Crianças apresentam disfunção miccional? A disfunção miccional acomete tanto adultos quan
A Síndrome da Bexiga Hiperativa (SBH) é um conjunto de sinais e sintomas, ou seja, para um indivíduo ter o diagnóstico de Síndrome da Bexiga Hiperativa é necessário que ele apresente algumas características:
Que bom podermos divulgar nosso trabalho na VI Jornada Internacional de Uroginecologia da USP. Distribuímos 230 cartilhas de orientações para adultos e 230 para crianças, e muitos novos contatos. Agradecemos por mais essa oportunidade e por todas as visitas em nosso stand! Confira como foi: Associação Brasileira pela Continência BC Stuart / Todos os direitos reservados