Dia 10 de fevereiro é o dia do atleta profissional. Mas você sabe quem é esta pessoa? O atleta profissional é aquele indivíduo que tem o esporte como sua profissão. Sua vida não é nada fácil: treinos exaustivos, competições ao final de semana, corpo dolorido, dietas, uso de suplementos, fisioterapia diária… Ufa!
Neste cenário, em que o corpo é levado ao limite, surgiu, nos Jogos Olímpicos de 2016, o termo incontinência atlética.
A incontinência atlética acomete mulheres jovens e que nunca tiveram partos. Ela não tem os clássicos fatores de risco para as disfunções do assoalho pélvico, como idade, paridade e obesidade. A perda de urina ocorre somente no esporte, principalmente no trampolim acrobático (cama elástica), corrida de longa distância, vôlei e basquete.
O treinamento dos músculos do assoalho pélvico pode melhorar a incontinência atlética, mas deve ser ajustada a especificidade de cada esporte. Além disso, muitas destas atletas usam dispositivos vaginais, como tampões ou Pessários para minimizar a perda de urina.
O atleta profissional normalmente tem uma equipe de profissionais que cuida da sua carreira e garante que o seu “instrumento de trabalho”, o corpo, esteja sempre saudável. Nutricionistas, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, técnicos, entre outros, devem conhecer a incontinência atlética, para minimizar o impacto do exercício físico no assoalho pélvico.
Bons treinos!
Textos escrito para a Associação Brasileira Pela Continência BC Stuart por:
Dra Maíta Poli de Araujo
Professora da Faculdade de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi
Diretora da Sociedade Paulista de Medicina Desportiva
Chefe do Setor de Ginecologia do Esporte da UNIFESP
Foto: banco de imagem gratuita: Pixabay