O câncer de próstata é um dos mais frequentes na população masculina e chega atingir até 1 em cada 6 homens. O diagnóstico precoce aumenta a chance de o paciente ter um melhor prognóstico e evita as complicações mais comuns, como a incontinência e a impotência. A implicações da incontinência chegam a ser mais significativas que as da impotência, pois o homem incontinente enfrenta impactos não apenas na vida sexual, mas também no âmbito social, profissional e psicológico. O rastreamento para câncer de próstata é realizado através dos exames de PSA e toque retal, a partir dos 50 anos. É importante ressaltar que o rastreamento evita o diagnóstico tardio e, com o auxílio de exames adicionais como a ressonância magnética, tem-se a decisão de fazer ou não a biópsia da próstata. O urologista deve ponderar junto ao paciente e sua família os prós e contras da biópsia, com o objetivo de evitar o diagnóstico de tumor indolente e não deixar passar um tumor clinicamente significante. Atualmente, a evolução do diagnóstico permite a adoção de tratamentos individualizados para o câncer de próstata, dependendo da diferenciação dos graus da doença: se ela está em estágio inicial, moderado ou avançado (já tendo se espalhado para outros órgãos). Essa avaliação inicial ocorre com a realização dos exames já mencionados (PSA, ressonância) e também de cintilografia óssea. Com o resultado da biópsia, e
Qual a porcentagem dos pacientes operados de câncer de próstata que desenvolvem incontinência urinária? Em geral de 2 a 5 % dos pacientes que são operados por câncer de próstata acabam apresentando incontinência urinária. E cerca de 1% dos pacientes que são operados por doença benigna, por terem aumento prostático que ocorre com a idade. Quais as causas da incontinência urinária? A principal causa da incontinência urinária quando o paciente é operado por câncer de próstata é a deficiência esfincteriana, quer dizer, o músculo que é responsável por segurar a urina pode ser lesado durante a cirurgia da próstata. Algumas questões anatômicas facilitam a lesão ou não lesão do músculo esfincteriano. Quando músculo é lesado ele deixa de ser eficiente na contenção da urina dentro da bexiga, ou seja, o canal não consegue permanecer fechado durante a fase de enchimento da bexiga levando a um gotejamento contínuo que pode piorar quando o paciente faz algum tipo de esforço. Em uma pequena porcentagem de pacientes a incontinência urinária pode ter outra causa provocada por uma alteração na bexiga. A bexiga passa a ter pequenas contrações e quando ela tem essas pequenas contrações tem uma perda de urina ao mesmo tempo. Geralmente, quando um paciente é operado por uma doença benigna da próstata, que é o aumento prostático pela idade, essa causa, a alteração na