O controle da urina durante o dia deve acontecer até os 3 anos e e o controle da noite até os 5 anos de idade. Após essa idade, se ocorrer escapes de xixi durante o dia é denominado de incontinência urinária diurna e se houver durante o sono, é conhecido como enurese ou “xixi na cama”. A enurese é classificada em monossintomática quando o único sintoma é o xixi cama, mas quando associada a outros sintomas como escapes durante o dia, ir várias vezes ao banheiro ou ir muito pouco, cruzar as pernas para segurar o xixi, sair correndo para ir ao banheiro, intestino preso, infecção urinária, é denominada não-monossintomática ou disfunção da bexiga e do intestino. As causas das alt… [09:46, 27/03/2021] Ana Claudia Crotti: O tratamento específico para as disfunções da bexiga e do intestino em crianças incluem uroterapia padrão e uroterapia específica com biofeedback e eletroestimulação. A uroterapia padrão inclui explicações sobre a função da bexiga, do intestino e orientações sobre modificações comportamentais, como urinar em intervalos regulares, beber mais líquido durante o dia e evitar líquido á noite, evitar alimentos e líquidos irritativos como sucos e frutas ácidas como limão, abacaxi, laranja, cafeína, refrigerantes, alimentos industrializados e diminuir o consumo de sal. É importante ter uma postura adequada na hora de urinar e evacuar, para isso é recomendado um redutor do as
O câncer de próstata é um dos mais frequentes na população masculina e chega atingir até 1 em cada 6 homens. O diagnóstico precoce aumenta a chance de o paciente ter um melhor prognóstico e evita as complicações mais comuns, como a incontinência e a impotência. A implicações da incontinência chegam a ser mais significativas que as da impotência, pois o homem incontinente enfrenta impactos não apenas na vida sexual, mas também no âmbito social, profissional e psicológico. O rastreamento para câncer de próstata é realizado através dos exames de PSA e toque retal, a partir dos 50 anos. É importante ressaltar que o rastreamento evita o diagnóstico tardio e, com o auxílio de exames adicionais como a ressonância magnética, tem-se a decisão de fazer ou não a biópsia da próstata. O urologista deve ponderar junto ao paciente e sua família os prós e contras da biópsia, com o objetivo de evitar o diagnóstico de tumor indolente e não deixar passar um tumor clinicamente significante. Atualmente, a evolução do diagnóstico permite a adoção de tratamentos individualizados para o câncer de próstata, dependendo da diferenciação dos graus da doença: se ela está em estágio inicial, moderado ou avançado (já tendo se espalhado para outros órgãos). Essa avaliação inicial ocorre com a realização dos exames já mencionados (PSA, ressonância) e também de cintilografia óssea. Com o resultado da biópsia, e
A incontinência urinária na atleta acomete esportistas que praticam exercício de alto impacto e alta intensidade. Praticantes de trampolim acrobático (cama elástica), basquete e vôlei tem um risco aumentado de incontinência (pode passar de 50%). Já nas corredoras e nas praticantes de CrossFit, a perda sem querer de urina ocorre em quase 30%. Algumas considerações são importantes na incontinência urinária atlética. Esse sintoma só ocorre durante o esporte (essas mulheres não perdem urina no dia a dia), normalmente são mulheres jovens e que não tiveram partos, e existe um componente alimentar envolvido. Ou seja, fazer dietas muito restritivas, que não tenham a quantidade de energia ideal para o esporte que pratica, pode aumentar o risco de incontinência atlética. O tratamento consiste na fisioterapia pélvica associada ou não aos pessários vaginais. Os pessários, são dispositivos de silicone, colocados na vagina e que seguram a bexiga durante o exercício físico. A maioria dos exercícios físicos não causam nenhum problema ao assoalho pélvico feminino. Por isso, o exercício físico regular deve ser encorajado para a prevenção das principais doenças crônicas não transmissíveis e melhora da Qualidade de Vida. Bons treinos! Texto produzido pela Profa. Dra. Maita Poli de Araujo Professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde aplicada ao Esporte e à atividade Fí
A incontinência urinária ou a perda involuntária de urina é um problema muito frequente que afeta homens, mulheres, crianças e idosos. Há algumas situações que predispõem a pessoa a desenvolver ou a agravar a incontinência urinária. Nas mulheres, o período de climatério e a menopausa contribuem para a perda de urina. Com a menopausa, ou a cessação dos ciclos menstruais e fim da fase reprodutiva, ocorre a queda significativa da produção dos hormônios sexuais principalmente do estrogênio na mulher. Além dos já conhecidos sintomas de calores, sudorese, alteração de humor que a mulher pode apresentar, estão também a secura na vagina, os sintomas sexuais como queda de libido, e os sintomas urinários de modo geral. Dentre os problemas urinários que podem ocorrer após a menopausa estão: ardor para urinar, aumento da frequência miccional, urgência urinária (desejo súbito de urinar) e as perdas de urina. A incontinência urinária pode ser principalmente de dois tipos: a de esforço (perder urina ao tossir, espirra, correr, pegar peso) e a incontinência urinária de urgência (perder urina involuntariamente na ocasião do desejo súbito de urinar, sem conseguir segurar a perda até chegar ao toilete). Mas por que a menopausa agrava as perdas de urina? A falta de estrogênios acarreta atrofia dos órgãos genitais e urinários (bexiga e uretra). Com isto, a mucosa da uretra e da bexiga ficam mais af
A data de 14 de março é celebrado o Dia Mundial da Incontinência Urinária, condição que afeta mais de 10 milhões de brasileiros, e está entre as patologias do trato urinário mais comuns no Brasil. Ao contrário do que muitos pensam a incontinência urinária afeta pessoas de todas as idades, sexo e etnias. A incontinência urinária (IU) se caracteriza por qualquer perda involuntária de urina, uma situação relativamente comum, podendo afetar até 60% de mulheres, se analisamos uma população mais idosa. Vale dizer, que nesta população mais velha, a IU também é muito comum em homens, geralmente associada com problemas da próstata. É uma condição com baixíssima taxa de mortalidade, mas que está associada com enorme perda de qualidade de vida como resultado das alterações físicas, emocionais e sexuais que proporciona. Existem tipos diferentes de IU: incontinência urinária de esforço, de urgência, mista, fístulas e transbordamento. Cada uma delas está associada com fatores de risco diferentes como gravidez e parto, menopausa, idade, cirurgias e doenças neurológicas. O tipo mais comum é a incontinência urinária de esforço, cujas causas são, principalmente, o parto vaginal e idade. É, portanto, intuitivo, pensarmos que, para uma condição que se apresenta em diversas formas e que tem fatores desencadeantes diferentes, existam algumas alternativas de tratamento. Dessa forma, IU pode ser trata
Programação: III Jornada de Fisioterapia Pélvica e II Encontro Multidisciplinar da Associação Brasileira Pela Continência B. C. Stuart | ||
Horário | Tema | Palestrante |
8:45h | Abertura do Evento: Apresentação da Associação Brasileira pela Continência B. C. Stuart | Dra. Fátima Fitz Fisioterapeuta – UNIFESP/ Centro Universitário São Camil |
Qual a porcentagem dos pacientes operados de câncer de próstata que desenvolvem incontinência urinária? Em geral de 2 a 5 % dos pacientes que são operados por câncer de próstata acabam apresentando incontinência urinária. E cerca de 1% dos pacientes que são operados por doença benigna, por terem aumento prostático que ocorre com a idade. Quais as causas da incontinência urinária? A principal causa da incontinência urinária quando o paciente é operado por câncer de próstata é a deficiência esfincteriana, quer dizer, o músculo que é responsável por segurar a urina pode ser lesado durante a cirurgia da próstata. Algumas questões anatômicas facilitam a lesão ou não lesão do músculo esfincteriano. Quando músculo é lesado ele deixa de ser eficiente na contenção da urina dentro da bexiga, ou seja, o canal não consegue permanecer fechado durante a fase de enchimento da bexiga levando a um gotejamento contínuo que pode piorar quando o paciente faz algum tipo de esforço. Em uma pequena porcentagem de pacientes a incontinência urinária pode ter outra causa provocada por uma alteração na bexiga. A bexiga passa a ter pequenas contrações e quando ela tem essas pequenas contrações tem uma perda de urina ao mesmo tempo. Geralmente, quando um paciente é operado por uma doença benigna da próstata, que é o aumento prostático pela idade, essa causa, a alteração na
O que é Incontinência Urinária? A Incontinência Urinária (IU) pode ser entendida como um sintoma, uma vez que o paciente pode chegar ao médico e contar uma perda involuntária de urina ou um sinal quando o médico detecta no exame físico. A Incontinência Urinária (IU) corresponde a qualquer perda involuntária de urina referida pelo paciente. Essa perda pode ocorrer em várias situações, como por exemplo, ao realizar algum esforço, mas, pode ocorrer em repouso, ou pode ser precedida de algum sintoma, como uma urgência miccional. Então, a incontinência urinária envolve uma série de doenças. A IU é uma doença ou é um sintoma de uma doença? Várias doenças podem evoluir com um sintoma de IU. Pode ser decorrente, eventualmente, de processos cirúrgicos, onde a paciente é submetida a um tratamento de outra doença e acaba tendo como decorrência desse tratamento alteração no mecanismo de continência que existe no canal da urina, chamado uretra, mas, também a incontinência pode decorrer, por exemplo, de algumas doenças clinicas. Existem, por exemplo, algumas formas de apresentação do diabetes que podem levar a um descontrole do funcionamento da bexiga levando a IU, outro exemplo, é a doença de Parkinson que também pode alterar o funcionamento da bexiga levando a IU, os derrames também comumente podem levar a IU. No caso do homem, a cirurgia para o tratamento
O que é disfunção miccional? O termo disfunção miccional é utilizado para definir alterações no ato da micção. Para que a pessoa urine bem é necessário que a bexiga e a uretra estejam coordenadas em seus movimentos, ou seja, a bexiga contrai para expulsar a urina e ao mesmo tempo, a uretra e o esfíncter se abrem permitindo que a urina seja eliminada sem nenhuma pressão e esvaziando totalmente a bexiga. Nas pessoas que apresentam algum tipo de disfunção miccional essa incoordenação não permite que a urina seja eliminada facilmente, ou seja, a bexiga contrai e a uretra não abre. Essa incoordenação faz com que a bexiga tenha que fazer muita força para eliminar a urina e às vezes não consiga elimina-la, causando um distúrbio de esvaziamento da bexiga. Esta dificuldade em esvaziar a bexiga pode ser muito ruim não só para a bexiga, mas, também para os rins. Também conhecida como disfunção do trato urinário inferior, as disfunções miccionais envolvem todos os problemas da bexiga de armazenamento e esvaziamento da urina. Quando falamos dos problemas de esvaziamento o termo disfunção micional é mais utilizado e pode ser conhecido por algumas pessoas como pseudo dissinergia ou dissinergia vesico esfincteriana que são termo que querem dizer basicamente a mesma coisa. Crianças apresentam disfunção miccional? A disfunção miccional acomete tanto adultos quan