A incontinência urinária ou a perda involuntária de urina é um problema muito frequente que afeta homens, mulheres, crianças e idosos. Há algumas situações que predispõem a pessoa a desenvolver ou a agravar a incontinência urinária. Nas mulheres, o período de climatério e a menopausa contribuem para a perda de urina. Com a menopausa, ou a cessação dos ciclos menstruais e fim da fase reprodutiva, ocorre a queda significativa da produção dos hormônios sexuais principalmente do estrogênio na mulher. Além dos já conhecidos sintomas de calores, sudorese, alteração de humor que a mulher pode apresentar, estão também a secura na vagina, os sintomas sexuais como queda de libido, e os sintomas urinários de modo geral. Dentre os problemas urinários que podem ocorrer após a menopausa estão: ardor para urinar, aumento da frequência miccional, urgência urinária (desejo súbito de urinar) e as perdas de urina. A incontinência urinária pode ser principalmente de dois tipos: a de esforço (perder urina ao tossir, espirra, correr, pegar peso) e a incontinência urinária de urgência (perder urina involuntariamente na ocasião do desejo súbito de urinar, sem conseguir segurar a perda até chegar ao toilete). Mas por que a menopausa agrava as perdas de urina? A falta de estrogênios acarreta atrofia dos órgãos genitais e urinários (bexiga e uretra). Com isto, a mucosa da uretra e da bexiga ficam mais af
A Síndrome da Dor Pélvica Crônica (SDPC) é uma condição de dor que, no homem, pode causar consequências no sistema urológico, gastrointestinal, musculoesquelético, com impacto negativo na qualidade de vida geral e na atividade sexual. No sistema urológico, classifica-se a Síndrome da Dor Pélvica Crônica Urológica (SDPCU), subdividida em Síndrome da Dor Prostática/Síndrome da Dor Pélvica Crônica e Síndrome da Dor Vesical (SDV) (Clemens et al., 2014). A SDPC caracteriza-se pela presença de dor na região da próstata, na ausência de outras patologias do trato urinário inferior, por mais de seis meses, e a dor frequentemente é reportada no períneo, reto, pênis, testículo e abdômen, associada a sintomas do trato urinário inferior, com impacto social, psicológico e na sexualidade (EAU, 2016). A SDV caracteriza-se pela presença de sintomas miccionais, como aumento da frequência urinária, urgência, hesitância, sensação de resíduo pós-miccional, noctúria e disúria, na ausência de patologias do trato urinário inferior, associados ou não a sintomas de dor pélvica, dor perineal e dor lombar. Como a SDPU é multifatorial, existe a necessidade de tratamentos interdisciplinares que incluem profissionais médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, entre outros. Em relação a atuação da fisioterapia, a avaliação fisioterapêutica é realizada através de uma anamnese completa, avaliação dos
Programação: III Jornada de Fisioterapia Pélvica e II Encontro Multidisciplinar da Associação Brasileira Pela Continência B. C. Stuart | ||
Horário | Tema | Palestrante |
8:45h | Abertura do Evento: Apresentação da Associação Brasileira pela Continência B. C. Stuart | Dra. Fátima Fitz Fisioterapeuta – UNIFESP/ Centro Universitário São Camil |
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